Governo ainda negocia o projeto sobre novo fator da Previdência
19/06/2009
Paulo Muzzolon enviado especial do Agora
A liderança do governo na Câmara afirma que a proposta está "em construção". O projeto original, aprovado no Senado, acaba com o fator previdenciário --o que não é aceito pelo governo. Essa proposta determina que o benefício seja calculado pelas 36 últimas contribuições do segurado.
"Essa regra prejudica os autônomos mais pobres", diz o líder do PT na Câmara, Cândido Vacarezza. Hoje, essa conta é feita de acordo com as 80% maiores contribuições feitas desde julho de 1994. Vargas quer que a conta seja pelas 70% maiores contribuições, cálculo que poderá elevar o valor da aposentadoria, já que mais salários baixos seriam excluídos da média.
O governo, porém, ainda não bateu o martelo sobre isso. Essa discussão não impede que um requerimento de urgência --que possibilita que o projeto vá direto a plenário, sem passar por comissões-- seja votado até o recesso parlamentar, em julho. O PSDB e o DEM afirmam que, se o requerimento for colocado em pauta, votarão pela sua aprovação. O PMDB afirmou que o governo precisa negociar um consenso. O PDT diz que o projeto ainda é tímido. O PPS é contra o fator previdenciário, mas informou que ainda não analisou o projeto de Vargas. O PP ainda não discutiu o assunto.
FONTE: SINTAPI- SINDICATO NACIONAL DOS TRABALHADORES APOSENTADOS E PENSIONISTAS
19/06/2009
Paulo Muzzolon enviado especial do Agora
A liderança do governo na Câmara afirma que a proposta está "em construção". O projeto original, aprovado no Senado, acaba com o fator previdenciário --o que não é aceito pelo governo. Essa proposta determina que o benefício seja calculado pelas 36 últimas contribuições do segurado.
"Essa regra prejudica os autônomos mais pobres", diz o líder do PT na Câmara, Cândido Vacarezza. Hoje, essa conta é feita de acordo com as 80% maiores contribuições feitas desde julho de 1994. Vargas quer que a conta seja pelas 70% maiores contribuições, cálculo que poderá elevar o valor da aposentadoria, já que mais salários baixos seriam excluídos da média.
O governo, porém, ainda não bateu o martelo sobre isso. Essa discussão não impede que um requerimento de urgência --que possibilita que o projeto vá direto a plenário, sem passar por comissões-- seja votado até o recesso parlamentar, em julho. O PSDB e o DEM afirmam que, se o requerimento for colocado em pauta, votarão pela sua aprovação. O PMDB afirmou que o governo precisa negociar um consenso. O PDT diz que o projeto ainda é tímido. O PPS é contra o fator previdenciário, mas informou que ainda não analisou o projeto de Vargas. O PP ainda não discutiu o assunto.
FONTE: SINTAPI- SINDICATO NACIONAL DOS TRABALHADORES APOSENTADOS E PENSIONISTAS
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