II - VAMOS REPENSAR A SEGURIDADE SOCIAL DO BRASIL!!!
Alcides dos Santos Ribeiro - Presidente FAPEMS - Fed.das Assoc.dos Apos.e Pens.do Estado do Mato Grosso do Sul 67-9983 8267
Como já assistimos, por diversas vezes, nosso Presidente da República afirmar que a Previdência Social não é deficitária, precisamos agora entender o porque seus ministros e técnicos que pertencem ao mesmo governo, continuam em insistir no tão propalado déficit previdenciário.
Diante de uma situação como esta, dá para entender somente uma coisa: Nosso Presidente quer criar um clima de insegurança dentro da sociedade brasileira, no que diz respeito ao sistema de previdência pública existente no Brasil. Esquecem que esta insegurança é uma faca de dois gumes. Quem gosta de investir em um sistema que se auto propaga “falido”? Quem pagaria sobre o teto se o governo já diz, nas entrelinhas, que pagará aposentadorias somente de um salário mínimo?
Este comentário acima é uma mera constatação do que possa ocorrer, em virtude dos desencontros das informações vindas governantes. Em outras palavras, nosso governo tem que entender que nossa sociedade não quer mais ouvir mentiras. Nossa sociedade está cansada de ser enganada, ludibriada e de assistir tanta corrupção com o dinheiro de nossos impostos. Essa mesma Sociedade está acordando e quer ver onde está o dinheiro que se paga como impostos e ou contribuições. Acima de tudo quer que este governo passe a ser o bom exemplo para a população. Bom exemplo de fidelidade para com a população, bom exemplo de honestidade pagando suas contas em dia, acabando assim com os malditos precatórios, alta fonte de corrupção em nosso país. Bom exemplo ainda, no que diz respeito de aplicar corretamente os recursos da Seguridade Social. Devemos analisar a situação da Seguridade Social do Brasil, tendo em vista somente os dados numéricos, ou seja, analisar a matemática das entradas e saídas dos recursos destinados ao Seguro Social, proposto em nossa Constituição em seus artigos 194 e 250. Pelas análises dos técnicos da Anfip (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil), os números são favoráveis e o orçamento da Seguridade Social vem sempre apresentando resultados superavitários. Estas análises da Anfip já foram levadas até o Presidente da República, quando uma comissão da COBAP foi recebida dentro do Palácio do Planalto. Em momento algum ouvimos pronunciamentos oriundos tanto do Planalto como de seus técnicos e ou da Previdência. Ouvimos sim outras contas completamente aleatórias em relação aos números da Anfip. Agindo desta maneira os membros deste governo somente aumentam a desconfiança de que este sistema não funciona. Ao propor uma análise séria e honesta dos números do Orçamento da Seguridade Social do Brasil, temos em mente a localização de todas as fontes de receitas que financiam o Seguro Social Brasileiro, bem como o histórico de sua movimentação financeira. Não podemos aceitar que o governo utilize os recursos, constitucionalmente destinados para a Seguridade Social, em outras áreas não condizentes com os objetivos iniciais propostos.
Apenas Como exemplos mencionarei algumas destas fontes: Contribuição dos empregados e a dos empregadores; contribuição dos autônomos; contribuição sobre o lucro líquido; contribuição social; confin; lucro líquido de todas as loterias da Caixa Federal; lucro obtido com os leilões dos bens apreendidos de bens e ou imóveis envolvidos com drogas; etc... etc... etc... Localizados os recursos que financiam a Seguridade Social, fica mais fácil analisar as despesas que são contabilizadas e retiradas deste montante de receita. Também nossa Constituição diz o que são as despesas da Seguridade Social e todo cidadão deve saber. São elas: Despesas com a saúde, com a Assistência Social e com a Previdência Social.
Alcides dos Santos Ribeiro - Presidente FAPEMS - Fed.das Assoc.dos Apos.e Pens.do Estado do Mato Grosso do Sul 67-9983 8267
FONTE:mosap(movimento dos servidores aposentados e pensionistas)
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