Negociações em Brasília mostram falta de compromisso do Governo para com aposentados
Nesta terça (30) e quarta-feira (1º) aposentados e pensionistas do INSS travaram uma série de reuniões com lideranças do Governo federal na Câmara dos Deputados, visando assegurar a votação e aprovação do PL 01/07. A postura dos parlamentares governistas mostrou a total falta de compromisso com os milhões de aposentados e pensionistas.
Referido projeto de lei cria a Política de Valorização do Salário Mínimo. Por ele, o salário será reajustado, a cada ano, sempre incorporando os percentuais da inflação e mais o crescimento do PIB. O projeto de iniciativa do Governo foi aprovado inicialmente na Câmara. Ao ser aprovado no Senado, ele recebeu emenda do Senador Paulo Paim (PT/RS) determinando que a mesma política seja aplicada a todos os benefícios do INSS. Por causa da emenda, a proposta voltou para segunda apreciação na Câmara.
A emenda do senador Paim reflete exatamente a reivindicação dos 26,4 milhões de segurados do INSS que estão cansados de serem discriminados com reajuste anuais sempre inferiores ao que é concedido ao Salário. Por causa dessa política perversa, as perdas nos vencimentos já ultrapassam 70%.
O PL 01/07 deveria ter sido voltado no mês passado, conforme acordo firmado com as lideranças partidárias, depois de várias manifestações realizadas no Congresso. O Governo, contudo, pressiona para que a proposta não vá a Plenário. Para acabar com essa protelação, foram realizadas três reuniões nos dias 30 e 1° envolvendo, entre outros, o Líder do Governo na Câmara, Henrique Fontana (PT/RS), o deputado Pepe Vargas (PT/RS) e a senadora Ideli Salvati (PT/SC).
Ao lado dos aposentados estavam os senadores Paulo Paim e Mário Couto, e os deputados Cleber Verde, Darcísio Perondi e Otávio Leite. Presentes a Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (COBAP), por seu presidente Warley Gonçalles; os presidentes das federações de Minas Gerais, Robson de Souza Bittencourt; de São Paulo, Antônio Alves e do Rio Grande do Sul, Oswaldo Fauerharmel; do Mato Grosso, Adelfina Barbosa de Souza; e de Santa Catarina, Iburici Fernandes, além de representantes de outros estados.
Nos três encontros, o líder Henrique Fontana insistiu para que nada fosse divulgado, porque ele “não poderia se comprometer”. Também não apresentava nenhuma proposta objetiva para os aposentados. Repetia apenas que o projeto não poderia ir a Plenário, pois sabia que os aposentados venceriam e isto provocaria “desgaste político para o presidente da República”. Num dos encontros, em tom ameaçador, a senadora Ideli Salvati assegurou que o presidente da República iria vetar a proposta, caso ela fosse aprovada em Plenário. Fez tal afirmação e saiu em seguida, sem que pudesse ser rebatida ou esclarecer se ela tinha, de fato, autorização para fazer tal afirmação em nome do Presidente.
FONTE: MOSAP
Nesta terça (30) e quarta-feira (1º) aposentados e pensionistas do INSS travaram uma série de reuniões com lideranças do Governo federal na Câmara dos Deputados, visando assegurar a votação e aprovação do PL 01/07. A postura dos parlamentares governistas mostrou a total falta de compromisso com os milhões de aposentados e pensionistas.
Referido projeto de lei cria a Política de Valorização do Salário Mínimo. Por ele, o salário será reajustado, a cada ano, sempre incorporando os percentuais da inflação e mais o crescimento do PIB. O projeto de iniciativa do Governo foi aprovado inicialmente na Câmara. Ao ser aprovado no Senado, ele recebeu emenda do Senador Paulo Paim (PT/RS) determinando que a mesma política seja aplicada a todos os benefícios do INSS. Por causa da emenda, a proposta voltou para segunda apreciação na Câmara.
A emenda do senador Paim reflete exatamente a reivindicação dos 26,4 milhões de segurados do INSS que estão cansados de serem discriminados com reajuste anuais sempre inferiores ao que é concedido ao Salário. Por causa dessa política perversa, as perdas nos vencimentos já ultrapassam 70%.
O PL 01/07 deveria ter sido voltado no mês passado, conforme acordo firmado com as lideranças partidárias, depois de várias manifestações realizadas no Congresso. O Governo, contudo, pressiona para que a proposta não vá a Plenário. Para acabar com essa protelação, foram realizadas três reuniões nos dias 30 e 1° envolvendo, entre outros, o Líder do Governo na Câmara, Henrique Fontana (PT/RS), o deputado Pepe Vargas (PT/RS) e a senadora Ideli Salvati (PT/SC).
Ao lado dos aposentados estavam os senadores Paulo Paim e Mário Couto, e os deputados Cleber Verde, Darcísio Perondi e Otávio Leite. Presentes a Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (COBAP), por seu presidente Warley Gonçalles; os presidentes das federações de Minas Gerais, Robson de Souza Bittencourt; de São Paulo, Antônio Alves e do Rio Grande do Sul, Oswaldo Fauerharmel; do Mato Grosso, Adelfina Barbosa de Souza; e de Santa Catarina, Iburici Fernandes, além de representantes de outros estados.
Nos três encontros, o líder Henrique Fontana insistiu para que nada fosse divulgado, porque ele “não poderia se comprometer”. Também não apresentava nenhuma proposta objetiva para os aposentados. Repetia apenas que o projeto não poderia ir a Plenário, pois sabia que os aposentados venceriam e isto provocaria “desgaste político para o presidente da República”. Num dos encontros, em tom ameaçador, a senadora Ideli Salvati assegurou que o presidente da República iria vetar a proposta, caso ela fosse aprovada em Plenário. Fez tal afirmação e saiu em seguida, sem que pudesse ser rebatida ou esclarecer se ela tinha, de fato, autorização para fazer tal afirmação em nome do Presidente.
FONTE: MOSAP
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