Artigo: Caem os Mitos (Clemilce Sanfim de Carvalho*)
A Previdência Social pública, com 86 de existência, resiste, soberanamente, às campanhas difamatórias e pressões vindas de diversas direções.
Todo ano, quando se aproxima a época da fixação do valor do novo salário mínimo lembram-se dela e lá vem comentário: a Previdência Social vai quebrar! Só que como somos todos muito esquecidos não fazemos o acompanhamento e a verificação do vaticínio, felizmente sempre furado!
Não deixamos, nunca, de rabiscar algumas letras para contestar as previsões malévolas.
Não custa nada voltar agora ao assunto e relembrar verdades a respeito do salário mínimo e sua evolução, no tempo.
Ele perdeu muito, nas últimas décadas, se observarmos os trabalhos do DIEESE que estimam seu valor atual em cerca de R$ 2.000,00 (dois mil reais) se recompostas as perdas havidas. Paciência; não se pode fazer tudo de uma só vez. Vamos recuperando, aos poucos, o seu poder de compra, e esperar que os malefícios causados aos trabalhadores, aposentados e pensionistas do INSS, principalmente, possam ser recuperados com a votação dos Projetos de Lei do Senador Paulo Paim. Apreciamos, muito, a resistência da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas - COBAP, que não cedeu às pressões, na mesa de negociações para aceitar acordos lesivos aos segurados aposentados e pensionistas e, por isso, cada vez mais vê crescente a confiança de seus associados.
Vem de longe o reconhecimento da importância da elevação do salário mínimo para a economia do país. O resíduo de aumento que se concede a ele vai para o consumo e transforma-se em bens que geram novos tributos. O expressivo volume total, considerada a massa que o recebe, gera, principalmente nas pequenas cidades, um importante aumento para os tributos arrecadados. Não fica encastelado em contas bancárias ou de poupança; corre para a economia. É, portanto, saudável sua recuperação e, desmentido os discursos malévolos, não quebra a Previdência Social.
É um fator que concorre para incrementar as receitas pela pressão geral sobre todos os salários, acima de sua base. Na verdade sua elevação gera a recomposição da grade de salários das empresas: lojas, fábricas, pisos profissionais salariais, etc...
Vimos com satisfação, na imprensa, pronunciamento do ministro Paulo Bernardo enaltecendo o aumento real que será concedido ao salário mínimo em 2009, com as considerações de sua importância para a economia. Parece incrível, mas caiu mais um mito! Ninguém, pelo menos que tenhamos sabido, levantou a voz para contestar sua afirmação. Nem mesmo os “especialistas em contas públicas”, que quebram a Previdência Social a cada ano. Não devem estar nada satisfeitos com o crescimento real das receitas da Seguridade Social, apesar da crise financeira que desestruturou o mundo inteiro. Não acreditamos em seus efeitos na economia brasileira. Os que leem as matérias que escrevemos, devem-se lembrar do nosso otimismo quanto à superação das primeiras dificuldades. O empresariado nacional colaborou negativamente no enfrentamento da crise, com as demissões em massa, num processo típico de quem nada quer perder. Ganhar menos, nem pensar...
A importância da Previdência Pública na economia nacional foi realçada pelo colega Álvaro Solon de França, em estudo comparativo entre as receitas recebidas pelos municípios, onde as parcelas mensais, pagas aos segurados, preponderam sobre as receitas de Imposto sobre Serviços – ISS e Fundo de Participação de Municípios – FPM.
A Previdência Social é realmente uma força propulsora da economia brasileira e, não cansamos de repetir, fator de paz interna do país. *AFRFB - clemilcecarvalho@bol.com.br
A Previdência Social pública, com 86 de existência, resiste, soberanamente, às campanhas difamatórias e pressões vindas de diversas direções.
Todo ano, quando se aproxima a época da fixação do valor do novo salário mínimo lembram-se dela e lá vem comentário: a Previdência Social vai quebrar! Só que como somos todos muito esquecidos não fazemos o acompanhamento e a verificação do vaticínio, felizmente sempre furado!
Não deixamos, nunca, de rabiscar algumas letras para contestar as previsões malévolas.
Não custa nada voltar agora ao assunto e relembrar verdades a respeito do salário mínimo e sua evolução, no tempo.
Ele perdeu muito, nas últimas décadas, se observarmos os trabalhos do DIEESE que estimam seu valor atual em cerca de R$ 2.000,00 (dois mil reais) se recompostas as perdas havidas. Paciência; não se pode fazer tudo de uma só vez. Vamos recuperando, aos poucos, o seu poder de compra, e esperar que os malefícios causados aos trabalhadores, aposentados e pensionistas do INSS, principalmente, possam ser recuperados com a votação dos Projetos de Lei do Senador Paulo Paim. Apreciamos, muito, a resistência da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas - COBAP, que não cedeu às pressões, na mesa de negociações para aceitar acordos lesivos aos segurados aposentados e pensionistas e, por isso, cada vez mais vê crescente a confiança de seus associados.
Vem de longe o reconhecimento da importância da elevação do salário mínimo para a economia do país. O resíduo de aumento que se concede a ele vai para o consumo e transforma-se em bens que geram novos tributos. O expressivo volume total, considerada a massa que o recebe, gera, principalmente nas pequenas cidades, um importante aumento para os tributos arrecadados. Não fica encastelado em contas bancárias ou de poupança; corre para a economia. É, portanto, saudável sua recuperação e, desmentido os discursos malévolos, não quebra a Previdência Social.
É um fator que concorre para incrementar as receitas pela pressão geral sobre todos os salários, acima de sua base. Na verdade sua elevação gera a recomposição da grade de salários das empresas: lojas, fábricas, pisos profissionais salariais, etc...
Vimos com satisfação, na imprensa, pronunciamento do ministro Paulo Bernardo enaltecendo o aumento real que será concedido ao salário mínimo em 2009, com as considerações de sua importância para a economia. Parece incrível, mas caiu mais um mito! Ninguém, pelo menos que tenhamos sabido, levantou a voz para contestar sua afirmação. Nem mesmo os “especialistas em contas públicas”, que quebram a Previdência Social a cada ano. Não devem estar nada satisfeitos com o crescimento real das receitas da Seguridade Social, apesar da crise financeira que desestruturou o mundo inteiro. Não acreditamos em seus efeitos na economia brasileira. Os que leem as matérias que escrevemos, devem-se lembrar do nosso otimismo quanto à superação das primeiras dificuldades. O empresariado nacional colaborou negativamente no enfrentamento da crise, com as demissões em massa, num processo típico de quem nada quer perder. Ganhar menos, nem pensar...
A importância da Previdência Pública na economia nacional foi realçada pelo colega Álvaro Solon de França, em estudo comparativo entre as receitas recebidas pelos municípios, onde as parcelas mensais, pagas aos segurados, preponderam sobre as receitas de Imposto sobre Serviços – ISS e Fundo de Participação de Municípios – FPM.
A Previdência Social é realmente uma força propulsora da economia brasileira e, não cansamos de repetir, fator de paz interna do país. *AFRFB - clemilcecarvalho@bol.com.br
FONTE:MOSAP
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