Artigo: As esperanças se renovam (Clemilce Sanfim de Carvalho)
Os anos se sucedem e vão deixando para trás muitas lembranças de conquistas e, porque não, também frustrações e esperanças.
No alvorecer de 2010 lemos e relemos apreciações sobre avanços registrados na economia, na área social, na política internacional, na esfera esportiva e por aí vai. Tudo que nos faz crescer, também, como cidadãos brasileiros. Temos feito a nossa parte colaborando com as políticas públicas e suportando a pesada carga tributária que nos é imposta e que reverte para os cofres públicos, para bancar toda a sorte de incentivos e necessidades financeiras do governo. Com todo o panorama enaltecido parece que nada faltou em 2009. Será?
Foram esquecidos os aposentados que ajudaram a construir a pujança que é o Brasil, tão tardiamente reconhecida por todo o mundo. 2010 recebe o acervo engavetado de Projetos de Lei que beneficiam os aposentados e trabalhadores ativos, recuperando direitos anteriormente conquistados e solapados pela política injusta e mesquinha, que por muito tempo subtraiu do pobre para beneficiar os ricos. Referimo-nos ao tratamento dado aos aposentados do INSS, com suas parcelas de aposentadoria achatadas ano a ano, em contraponto com os favores concedidos aos banqueiros. Coisa de dar revolta e provocar horror!
Como aceitar que o Congresso Nacional feche as portas para o recesso (?) sem cumprir o acordado com os verdadeiros representantes dos aposentados e pensionistas?
Essa esdrúxula negociação apresentada, agora, como solução para o gravíssimo impasse – recomposição dos salários de aposentadoria – não satisfaz e nem faz justiça com os 26 milhões de trabalhadores aposentados que viram transcorrer todo o 2009, num jogo de empurra, parecendo o do gato com o rato, infelizmente sem solução justa e humana. Se tudo foi bem para os dirigentes do país, foi muito mal para aqueles que confiavam cegamente nas palavras empenhadas.
Dizer que, ao conceder 6,1% de reajuste para os aposentados/pensionistas se estará recuperando perdas, é brincadeira!
Pior são os discursos, já fora de moda, de que mais que 6,1% quebrará a Previdência Social. Nada mais antigo – não se pode comparar gastos com aposentados/pensionistas senão com o orçamento da Seguridade Social. Previdência Social é, somente, uma das três vertentes da Seguridade Social. Esta sim, responde aos céticos e derrotistas com o resultado financeiro obtido em 2007 e 2008 num total de R$113 bilhões de reais. Onde estão? Distribuídos para outros órgãos e novos programas fora da esfera da Seguridade Social. Seria prudente que os últimos alarmistas e palpiteiros se calassem como outros já fizeram. A Seguridade Social consagrada na Constituição Federal de 1988 tem seu marco em 1923, com a criação das Caixas de Aposentadoria e Pensões que deu origem à Previdência Pública brasileira. Fará 87 anos no próximo 24 de janeiro, forte e solidificada, apesar dos desvios de suas receitas e ataques que vêm sempre dos que defendem a previdência complementar – aberta ou fechada – como melhor modelo para o Brasil. Não acompanharam o fracasso no Chile nem a quebradeira dos bancos, havida no Brasil, que arrastaram para o fundo do poço as economias dos que acreditavam na segurança e seriedade dos captadores das primeiras poupanças. Alguns desafortunados estarão lendo essas considerações e nos dando razão. Segura, MESMO, é a previdência pública. Paga pouco porque o cobertor é curto, não dá para cobrir tudo. Não vamos nos deixar abater por insucessos dos outros. A nossa previdência é vitoriosa. Vamos aguardar novos tempos e fazer pressão para que sejam por fim votados e sancionados os projetos de lei, de autoria dos corajosos parlamentares que deram a cara a bater, mas ficaram junto dos injustiçados aposentados e pensionistas. As esperanças se renovam em 2010!
Os anos se sucedem e vão deixando para trás muitas lembranças de conquistas e, porque não, também frustrações e esperanças.
No alvorecer de 2010 lemos e relemos apreciações sobre avanços registrados na economia, na área social, na política internacional, na esfera esportiva e por aí vai. Tudo que nos faz crescer, também, como cidadãos brasileiros. Temos feito a nossa parte colaborando com as políticas públicas e suportando a pesada carga tributária que nos é imposta e que reverte para os cofres públicos, para bancar toda a sorte de incentivos e necessidades financeiras do governo. Com todo o panorama enaltecido parece que nada faltou em 2009. Será?
Foram esquecidos os aposentados que ajudaram a construir a pujança que é o Brasil, tão tardiamente reconhecida por todo o mundo. 2010 recebe o acervo engavetado de Projetos de Lei que beneficiam os aposentados e trabalhadores ativos, recuperando direitos anteriormente conquistados e solapados pela política injusta e mesquinha, que por muito tempo subtraiu do pobre para beneficiar os ricos. Referimo-nos ao tratamento dado aos aposentados do INSS, com suas parcelas de aposentadoria achatadas ano a ano, em contraponto com os favores concedidos aos banqueiros. Coisa de dar revolta e provocar horror!
Como aceitar que o Congresso Nacional feche as portas para o recesso (?) sem cumprir o acordado com os verdadeiros representantes dos aposentados e pensionistas?
Essa esdrúxula negociação apresentada, agora, como solução para o gravíssimo impasse – recomposição dos salários de aposentadoria – não satisfaz e nem faz justiça com os 26 milhões de trabalhadores aposentados que viram transcorrer todo o 2009, num jogo de empurra, parecendo o do gato com o rato, infelizmente sem solução justa e humana. Se tudo foi bem para os dirigentes do país, foi muito mal para aqueles que confiavam cegamente nas palavras empenhadas.
Dizer que, ao conceder 6,1% de reajuste para os aposentados/pensionistas se estará recuperando perdas, é brincadeira!
Pior são os discursos, já fora de moda, de que mais que 6,1% quebrará a Previdência Social. Nada mais antigo – não se pode comparar gastos com aposentados/pensionistas senão com o orçamento da Seguridade Social. Previdência Social é, somente, uma das três vertentes da Seguridade Social. Esta sim, responde aos céticos e derrotistas com o resultado financeiro obtido em 2007 e 2008 num total de R$113 bilhões de reais. Onde estão? Distribuídos para outros órgãos e novos programas fora da esfera da Seguridade Social. Seria prudente que os últimos alarmistas e palpiteiros se calassem como outros já fizeram. A Seguridade Social consagrada na Constituição Federal de 1988 tem seu marco em 1923, com a criação das Caixas de Aposentadoria e Pensões que deu origem à Previdência Pública brasileira. Fará 87 anos no próximo 24 de janeiro, forte e solidificada, apesar dos desvios de suas receitas e ataques que vêm sempre dos que defendem a previdência complementar – aberta ou fechada – como melhor modelo para o Brasil. Não acompanharam o fracasso no Chile nem a quebradeira dos bancos, havida no Brasil, que arrastaram para o fundo do poço as economias dos que acreditavam na segurança e seriedade dos captadores das primeiras poupanças. Alguns desafortunados estarão lendo essas considerações e nos dando razão. Segura, MESMO, é a previdência pública. Paga pouco porque o cobertor é curto, não dá para cobrir tudo. Não vamos nos deixar abater por insucessos dos outros. A nossa previdência é vitoriosa. Vamos aguardar novos tempos e fazer pressão para que sejam por fim votados e sancionados os projetos de lei, de autoria dos corajosos parlamentares que deram a cara a bater, mas ficaram junto dos injustiçados aposentados e pensionistas. As esperanças se renovam em 2010!
FONTE: MOSAP
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